
Recentemente, um caso chocou a região de São Paulo. Jean Campos, advogado de defesa, explicou que as provocações sofridas por Débora, a acusada de um crime brutal, aconteceram em diversos momentos. Segundo ele, a vítima passava diariamente na frente da escola onde Débora buscava seu filho, proferindo frases pejorativas que começaram a mexer com o emocional da acusada.
De acordo com a defesa, o estopim para o crime teria sido mensagens encontradas no celular do companheiro de Débora, que está detido e teve um relacionamento com a vítima. Ali, teria sido descoberta uma conversa em que a vítima utilizava termos ofensivos para se referir a Débora, causando um grande impacto emocional na acusada.
O advogado de defesa informou que está trabalhando para evitar que sua cliente seja levada a júri popular. Ele pretende que Débora responda por lesão corporal na justiça comum.
Débora foi presa na última sexta-feira (24) e informou às autoridades que a substância utilizada no ataque à vítima era uma mistura de soda cáustica com água. Ela indicou o local onde adquiriu o produto, esclarecendo que se tratava de hidróxido de sódio, uma base e não um ácido, corrigindo assim informações anteriores da polícia.
Segundo a polícia, o ataque cometido por Débora foi motivado por ciúmes, já que a acusada alega que a vítima teria se relacionado com um ex-namorado dela. Além disso, a suspeita estudou a rotina da vítima, esperando o momento certo para cometer o ataque e fugir do local, descartando as roupas utilizadas durante o crime, que foram encontradas durante a investigação policial.