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Senadores gaúchos cobram ampla discussão e análise das consequências da tragédia climática no Rio Grande do Sul.




Tragédia Climática no Rio Grande do Sul

Senadores Gaúchos Cobram Ações Diante da Tragédia Climática

Membros da Comissão Temporária Externa para acompanhar as atividades relativas ao enfrentamento da calamidade que atingiu o Rio Grande do Sul, senadores gaúchos cobraram nesta segunda-feira (27), em sessão de debates sobre a tragédia climática no estado, no Plenário do Senado, a ampla discussão e análise das causas e das consequências dessa catástrofe, das mudanças climáticas, da capacidade de prevenção, dos investimentos necessários, da função do Poder Legislativo e do papel do Estado Brasileiro.

Presidente do colegiado, o senador Paulo Paim (PT-RS), definiu a calamidade como a pior de todos os tempos já registrada no Brasil, enfatizando a necessidade de pensar no bem-viver como horizonte estratégico e promover o desenvolvimento de forma sustentável. Ele destacou a importância de respeitar as pessoas, o meio ambiente e os direitos humanos.

“O Pampa gaúcho é o segundo bioma mais devastado do Brasil. Estamos pagando o preço da nossa insensatez e quem mais sofre é a população,” afirmou Paim, ressaltando os impactos das inundações, deslizamentos de terra e falta de recursos básicos como energia elétrica e água potável.

No Rio Grande do Sul, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pela tragédia, com municípios inteiros sofrendo com a destruição de hospitais e escolas. O senador lembrou a importância de agir com urgência e determinação diante dos desafios climáticos.

Comissão Externa

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-DF), relator da comissão externa, ressaltou a necessidade de fortalecer os sistemas de alerta precoce e capacitar as comunidades para lidar com desastres. Ele destacou a importância da educação ambiental e da conscientização sobre as mudanças climáticas para o futuro sustentável.

Mourão apresentou questionamentos essenciais diante da catástrofe, buscando entender as causas, os danos e as perspectivas de recuperação. Ele afirmou que o Senado Federal deve adotar medidas concretas para proteger as comunidades e garantir a resiliência do Rio Grande do Sul.

Solidariedade

Além das perdas emocionais, o estado teve 80% da economia atingida, com danos estimados em bilhões de reais. Os senadores agradeceram a solidariedade nacional e internacional, destacando o papel dos voluntários, da defesa civil e das Forças Armadas no auxílio às vítimas.

O presidente do colegiado ainda mencionou a atuação da Liga do Bem, que enviou toneladas de doações ao estado, evidenciando a união de esforços para enfrentar a tragédia.


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