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Escândalo de corrupção envolvendo Romário e assessores
Uma bombástica denúncia abalou o cenário político brasileiro nos últimos dias. Um empresário revelou que o secretário Marcos Braz e o assessor parlamentar Marcos Antônio Teixeira, conhecido como Marcos San, estariam envolvidos em um esquema para garantir o repasse de valores em favor do congressista Romário.
De acordo com o delator, Marcos San foi lotado no gabinete do senador entre novembro de 2015 e julho de 2018, período em que teria atuado para assegurar os interesses do político. No entanto, em resposta ao UOL, San negou veementemente as acusações, afirmando que sua menção no caso deve ser um engano, pois estava focado no coordenar o PSB-RJ e não tinha contato com membros da administração municipal na época mencionada.
O posicionamento de Romário
Diante das graves acusações, a assessoria do senador Romário se manifestou por meio de uma nota oficial. Segundo o comunicado, a delação do empresário é baseada em fatos que não condizem com a realidade, tendo em vista que o STJ anulou na semana passada o recebimento da denúncia relacionada ao caso.
O senador ressaltou que não pode responder pelos atos do seu ex-secretário, reafirmando confiança na Justiça e na possível arquivamento da investigação. Ele enfatizou que se trata de um criminoso tentando se safar utilizando seu nome.
No entanto, mesmo com a decisão do STJ, a denúncia foi aceita no Tribunal de Justiça do RJ, indicando que o processo continuará em tramitação. A juíza responsável pela decisão destacou a gravidade dos crimes apontados nas investigações, o que reforça a importância de esclarecer os fatos e responsabilidades dos envolvidos.