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Governo argentino é obrigado a distribuir cinco milhões de quilos de alimentos em meio a crise alimentar e judicialização.





“Diante deste grupo que sofre agudamente de insegurança alimentar e sobre quem pesa o custo da denunciada paralisia, há necessidade urgente de adotar ações positivas”, disse.

A decisão faz parte de um processo judicial iniciado em fevereiro por organizações sociais críticas ao governo, após a interrupção do fornecimento de alimentos às suas cozinhas comunitárias em dezembro passado, quando o ministério iniciou uma auditoria.

De acordo com a decisão judicial citada pela imprensa local, o juiz ordenou ao governo que estabeleça “um plano de distribuição dos referidos alimentos em função do seu tipo, quantidade, prazo de validade e público-alvo, prevendo a sua execução imediata”.

A Igreja Católica, através do Episcopado, instou no domingo o governo a entregar os alimentos em questão, que totalizam cerca de cinco milhões de quilos de comida.

“Soubemos que existem dois depósitos de alimentos no Ministério do Desenvolvimento Social (atual Ministério do Capital Humano) que têm cinco milhões de quilos de alimentos armazenados (…), em um momento de emergência alimentar isso deve nos chamar à reflexão, devem ser entregues rapidamente”, disse o presidente da Conferência Episcopal Argentina, Oscar Ojea, em vídeo divulgado pelo Episcopado.

O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, anunciou nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa, que o governo vai “recorrer” da ordem judicial.


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