DestaqueUOL

Ataque de Netanyahu põe em risco a vida dos sequestrados, afirma sociólogo da UFRJ.






Análise sobre o ataque ordenado por Benjamin Netanyahu

O que aconteceu foi produto de uma decisão tomada por ele para garantir estabilidade na sua coalizão, ou seja, interesses internos políticos que acabou produzindo, em última instância, um massacre terrível que coloca a gente diante de um claro crime de guerra. Michel Gherman, professor de sociologia da UFRJ

Em termos políticos, é claro que não dá para acreditar [em Netanyahu]. Ele foi advertido de que isso poderia acontecer, ele produziu a entrada e ataque em Rafah, e aconteceu o que todos advertiram que ia acontecer. Mas em uma lógica muito específica de um político absolutamente vinculado com seus problemas pessoais. Michel Gherman, professor de sociologia da UFRJ

Ele acreditou efetivamente que isso poderia não acontecer. Tem uma dimensão de desconexão do Benjamin Netanyahu com a realidade que o cerca que me faz efetivamente imaginar que sua biografia nos faz acreditar que em algum momento ele poderia sair como herói nessa história. Mas é um trágico incidente que foi produzido por uma decisão política que todos imaginavam que o resultado seria esse. A não ser o próprio Benjamin Netanyahu sendo um pouco mais positivo em relação à pessoa dele. Michel Gherman, professor de sociologia da UFRJ

Gherman: Com ataque, Netanyahu põe sentença de morte sobre sequestrados

Para Michel Gherman, o ataque ordenado por Benjamin Netanyahu mostra que ele “não tem ideia do que quer com a guerra”.

O deputado do Partido Comunista, Ofer Cassif, fez uma fala que diz ‘nós estamos diante de uma guerra civil fria’, ou seja, Benjamin Netanyahu está tratando os parentes dos sequestrados, os que fazem manifestações contra ele, quem tentou fazer com que o 7 de outubro não acontecesse como inimigos. Ou seja, há aqui uma construção de uma gramática de Guerra Civil. Tem inimigos internos e Netanyahu luta contra eles. Michel Gherman, professor de sociologia da UFRJ


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo