Senador propõe incluir administração financeira nos currículos da educação básica para preparar estudantes para a vida adulta.

Educação Financeira Pode ser Incluída nos Currículos Escolares, Propõe Senador
A administração financeira pode ser incluída nos currículos da educação básica da rede de ensino do país. É o que propõe um projeto do senador Izalci Lucas (PSDB-DF). O senador busca alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a fim de proporcionar aos estudantes a oportunidade de adquirir uma base sólida de conhecimentos financeiros na escola.
No texto do projeto (PL 5.950/2023), é ressaltado que a educação financeira engloba uma série de habilidades e conhecimentos que são “fundamentais para o sucesso financeiro dos indivíduos”. O projeto busca abranger conceitos básicos como a importância de poupar, planejar e gerenciar o dinheiro de forma eficiente, além de ensinar sobre como tomar decisões financeiras inteligentes, como investir, fazer empréstimos e lidar com dívidas.
“Ao ensinar educação financeira desde cedo, combateremos a falta de conhecimento e o endividamento, evitando que muitas pessoas enfrentem dificuldades financeiras simplesmente por não terem recebido uma educação adequada sobre o assunto”, defende Izalci.
A proposta é incluir a educação financeira como tema transversal nos currículos da educação básica, seguindo os exemplos de saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, ética, trabalho e consumo. O objetivo é que os alunos de todo o país tenham acesso a uma formação integral.
“A inclusão da educação financeira como tema transversal nos currículos da educação básica é essencial para preparar os estudantes para uma vida adulta bem-sucedida e consciente financeiramente. Ao fornecer conhecimentos e habilidades financeiras desde cedo, estamos capacitando as futuras gerações a tomar decisões conscientes e informadas a respeito da administração de suas finanças”, conclui o senador.
O projeto, que ainda aguarda o recebimento de emendas, será analisado pela Comissão de Educação e Cultura (CE) em decisão terminativa. Ou seja, se aprovado sem apresentação de recursos para votação no Plenário do Senado, seguirá direto para apreciação da Câmara dos Deputados.