Por Alexander Tanas
CHISINAU (Reuters) – Doze partidos na Moldávia firmaram um pacto neste domingo, se comprometendo a agir em favor da adesão do ex-Estado soviético à União Europeia, enquanto esquenta a campanha para um referendo em outubro sobre a integração europeia.
Mas nem todos os partidos apoiam a presidente pró-europeu Maia Sandu, que concorre à reeleição numa votação que ocorre paralelamente ao referendo. Alguns deles pretendem apresentar um candidato conjunto para concorrer com ela.
O pacto assinado pelos doze partidos moldavos representa um passo importante rumo à integração do país à União Europeia. Com o apoio de diversas siglas políticas, a adesão passa a ter um respaldo mais amplo dentro do cenário político moldavo.
A presidente Maia Sandu, conhecida por suas posições pró-Europa, encontra-se em meio a uma disputa eleitoral acirrada, onde terá que enfrentar contrapartes políticas que divergem de sua visão para o país. No entanto, a união de alguns partidos em torno de um candidato único mostra que a oposição não está disposta a facilitar sua reeleição.
O referendo em outubro será crucial para definir os rumos que a Moldávia irá tomar em relação à União Europeia. A população terá a oportunidade de expressar sua opinião sobre a integração europeia, e a postura dos partidos políticos moldavos será determinante para a condução desse processo.
Com a assinatura do pacto, a Moldávia se aproxima ainda mais do bloco europeu, dando sinais claros de sua intenção de se integrar, não apenas economicamente, mas também politicamente, à União Europeia.
