Manifestantes presos por protesto são soltos após decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Os manifestantes foram presos durante a votação sobre a privatização da Sabesp na Alesp e, de acordo com a audiência de custódia, tiveram as prisões em flagrante por quebrarem móveis da Alesp convertidas em preventivas, mantendo-os detidos desde então. No entanto, a defesa alegava que a prisão era ilegal. O desembargador Otávio de Almeida Toledo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, destacou que ambos os manifestantes possuem prontuários imaculados e não representam um risco à ordem pública, o que embasou a decisão pela concessão da liberdade.
Além de Hendryll e Lucas, Vivian Mendes da Silva, presidente estadual da organização Unidade Popular, e o metroviário Ricardo Senese, do Movimento Luta de Classes, também foram presos no protesto. No entanto, a Justiça já havia concedido liberdade provisória a esses manifestantes.
Por meio de nota, os manifestantes informaram que irão realizar uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (13) para se pronunciarem sobre o caso. A liberação dos manifestantes após dias de detenção trouxe alívio para suas famílias, amigos e apoiadores, que aguardavam ansiosamente pela decisão da Justiça.
A atuação do movimento de protesto contra a privatização da Sabesp ganhou destaque não apenas pela prisão dos manifestantes, mas também pelo debate acalorado acerca do tema. A privatização de empresas estatais, especialmente no setor de saneamento básico, é um tema polêmico que divide opiniões e gera intensos embates políticos. A liberação dos manifestantes representa mais um capítulo nessa controvérsia e promete manter a discussão sobre o assunto em evidência.