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Após tragédia das chuvas, Rio Grande do Sul enfrenta desafios com estudantes sem aulas e 100 mil pontos sem luz




Tragédia das Chuvas no Rio Grande do Sul

Tragédia das Chuvas no Rio Grande do Sul

No dia 26 de setembro, quase um mês após a primeira chuva forte que assolou o Rio Grande do Sul, o estado ainda enfrenta as consequências desse desastre natural. Segundo o governo, mais de 91 mil estudantes de escolas estaduais estão sem previsão de retorno às aulas e cerca de 100 mil pontos continuam sem energia elétrica.

A gestão de Eduardo Leite informou que dos 781 mil alunos matriculados na rede estadual, 67% já voltaram às escolas, enquanto 21% devem retornar a partir desta segunda-feira (27). No entanto, 2.340 escolas em 250 municípios foram afetadas e 25% delas permanecem fechadas, sendo algumas utilizadas como abrigos, o que dificulta o retorno das aulas.

Devido à previsão de mais chuvas, o governo gaúcho decidiu suspender as atividades nas escolas estaduais de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande nesta segunda (27) e terça-feira (28). As prefeituras dessas cidades também cancelaram as aulas na rede municipal, e as escolas privadas em Porto Alegre permanecerão fechadas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê um início de semana chuvoso no Rio Grande do Sul. Na segunda-feira, espera-se chuva mais volumosa nas regiões Sul, Campanha e na região Metropolitana, com índices entre 100 e 200 milímetros. Já na terça, a chuva deve ser mais fraca e localizada na Serra Gaúcha.

Além dos problemas com as chuvas, mais de 100 mil pontos ainda estão sem energia elétrica no estado. As empresas responsáveis pela distribuição, CEEE Grupo Equatorial e RGE Sul, estão trabalhando para restabelecer o serviço o mais rápido possível, mas enfrentam desafios como bloqueios em estradas estaduais e federais.

A situação também afetou os serviços de telefonia e internet da operadora Vivo em alguns municípios. A Defesa Civil confirmou mais três mortes causadas pelas chuvas, totalizando 169 óbitos, com 56 pessoas ainda desaparecidas e 806 feridas. Quase 56 mil pessoas estão desabrigadas e mais de 581 mil foram desalojadas.

O nível do lago Guaíba continuou acima dos 4 metros durante o fim de semana, aumentando o risco de novos alagamentos em Porto Alegre. A situação permanece crítica e exige ações rápidas e eficazes por parte das autoridades e da população para lidar com as consequências dessa tragédia.


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