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Pré-candidatos à prefeitura de São Paulo disputam a simpatia da periferia em eleição inédita com perfil periférico.




Eleição em São Paulo: candidatos disputam a simpatia da periferia

Eleição em São Paulo: candidatos disputam a simpatia da periferia

No cenário político de São Paulo, os pré-candidatos à prefeitura têm buscado conquistar a população da periferia através de estratégias inovadoras. Com um destaque inédito nesta eleição, os três principais candidatos possuem histórias que se conectam com as comunidades mais afastadas do centro da cidade.

Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB) são criados em bairros pobres da zona sul, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) se mudou para a mesma região anos atrás. Essa aproximação com a periferia tem gerado uma competição pela legitimidade de representar essas comunidades.

Um exemplo dessa disputa é a troca de provocações entre Nunes e Boulos, onde o atual prefeito chega a chamar o adversário de “perifake”. Já Tabata aposta em sua própria história de superação, desde uma jovem estudante da periferia até sua formação em Harvard, para conquistar a confiança do eleitorado.

A batalha pela simpatia da população periférica vai além das provocações e das narrativas pessoais. Envolve também a mobilização de cabos eleitorais, a estrutura partidária e o planejamento das necessidades reais dessas comunidades.

Nunes, apoiado pelo presidente Bolsonaro, busca se destacar através de propostas práticas, como a melhoria da infraestrutura local, enquanto Boulos conta com o apoio direto do ex-presidente Lula e de figuras populares nos extremos da cidade, como Marta Suplicy.

Tabata, por sua vez, busca se tornar mais conhecida, destacando seu envolvimento em projetos sociais voltados para jovens de famílias de baixa renda. Com poucos vereadores do seu partido na Câmara Municipal, a deputada enfrenta o desafio de ampliar sua visibilidade entre eleitores da periferia.

Com estratégias diversas e histórias pessoais distintas, os candidatos à prefeitura de São Paulo buscam se aproximar da população periférica e conquistar sua confiança, em uma eleição que promete ser marcada pela representatividade e pela disputa acirrada pelos votos nos extremos da cidade.


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