
O empresário Marcelo Fonseca, 36 anos, que também tem atuado na cidade, relata que ainda há pessoas morando nas áreas alagadas e que eles estão proporcionando ajuda. “Nós levamos suprimentos, alimentos, roupas e também lenha para aquecer aqueles que estão morando lá”, diz Fonseca.
Ilhados, solidários e gratos
O mecânico Jorge Quevedo, 39 anos, residente na Praia do Laranjal, próximo da orla, dedicou-se a ajudar no resgate de pessoas e animais durante os primeiros momentos da enchente. Em seguida, passou a realizar a manutenção dos motores das embarcações e dar suporte à equipe. “A navegação é difícil, porque não é um lugar de navegação. Então acaba acontecendo muitos problemas”, relata Quevedo.
A navegação é difícil, porque não é um lugar de navegação. Então acaba acontecendo muitos problemas.
Jorge Quevedo
Morando no segundo andar de seu sobrado, Quevedo auxiliou, sem custo, cerca de 30 barqueiros com problemas nas embarcações. “De tudo o que é tipo: jet ski, barco, motor de popa, tudo”, destaca Quevedo. As únicas cobranças que ele faz são das peças que, eventualmente, precisa adquirir.
