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Cannes se transforma em palco político global com filme clandestino gravado no Irã e equipe em perigo.





Artigo sobre “The seed of the sacred fig” em Cannes

O Festival de Cannes, conhecido por seu desfile de estrelas e glamour, também se torna palco de manifestações políticas globais, como é o caso do filme “The seed of the sacred fig”. Dirigido por Rasoulof, o filme foi gravado clandestinamente no Irã e traz à tona questões sensíveis do país.

A trama acompanha a vida de um juiz recém-promovido aos tribunais revolucionários islâmicos, cenário temido por muitos no Irã. Com uma montagem recente, o filme retrata a realidade do país, especialmente após os protestos que ocorreram em 2022, após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos.

Imerso nesse contexto tenso, o filme consegue explorar a jornada do juiz Imán, que se vê dividido entre as imposições do regime repressivo e a crescente consciência de suas filhas sobre a situação política do país. Em 2 horas e 45 minutos, a obra desenrola um enredo angustiante e provocativo.


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