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Prisão de Fernando: acusado de influenciar testemunhas e estar alcoolizado
Foi demonstrado, também, que o acusado influenciou o depoimento de testemunhas, ainda durante o inquérito policial, havendo indícios que, caso mantido em liberdade, pode manipular as provas, em prejuízo à elucidação dos fatos.
Bruna Ribeiro Dourado Varejão, promotora
Decisão que decretou a prisão de Fernando citou relatos de testemunhas de que o motorista do Porsche estava alcoolizado e “não conseguia nem sequer parar em pé”. O documento foi assinado pelo desembargador João Augusto Garcia em 3 de maio.
Advogados dizem que Fernando estava apenas “atordoado pelo impacto”. Eles negam que ele esteve “alcoolizado ou cambaleante nem com a voz pastosa” no momento do acidente. Imagens da câmera corporal dos policiais que atenderam a ocorrência mostram Fernando após a batida.
Fernando está na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, e divide cela com outro preso.
O UOL tenta contato com a defesa do empresário. Caso haja resposta, o texto será atualizado.
Condutor de Porsche é réu
Fernando é réu sob a acusação de homicídio doloso (quando há intenção de matar) qualificado e lesão corporal gravíssima. A denúncia foi feita pela promotora Monique Ratton, do Ministério Público de São Paulo.