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Operação Metamorfose: Polícia Federal prende suspeitos de fraudes contra Previdência Social no Rio de Janeiro, causando prejuízo de R$ 8 milhões.

Na manhã desta quinta-feira (23), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Metamorfose, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que praticava fraudes contra a Previdência Social. Nesta etapa, estão sendo cumpridos oito mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária em diferentes municípios do Rio de Janeiro, como Nilópolis e Mesquita. Além disso, nove mandados de busca e apreensão também estão sendo executados.

A investigação iniciou no ano passado e resultou na identificação de um esquema que causou um prejuízo estimado em R$ 8 milhões aos cofres da Previdência Social. Os fraudadores atuavam principalmente com benefícios como pensão por morte e o Benefício de Prestação Continuada ao idoso hipossuficiente (BPC-LOAS). Um dos alvos da operação é um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), suspeito de estar envolvido na liderança da organização criminosa.

Segundo informações da Polícia Federal, a quadrilha utilizava procuradores fraudulentos para se passarem por representantes legais de pessoas já falecidas ou até mesmo de indivíduos fictícios. Com documentos falsos, os procuradores viabilizavam o recebimento dos benefícios previdenciários em contas bancárias, nas quais realizavam saques posteriormente através de cartões magnéticos.

A ação policial visa desmantelar a estrutura da organização criminosa e impedir que continuem lesando a Previdência Social e prejudicando aposentados e pensionistas. A PF ressaltou a importância da operação, afirmando que as principais lideranças da quadrilha são alvos dos mandados judiciais cumpridos hoje, incluindo o servidor do INSS.

Com base nas evidências coletadas ao longo das investigações, a Polícia Federal acredita que a Operação Metamorfose terá um impacto significativo na redução das fraudes contra a Previdência e na punição dos responsáveis por esse esquema criminoso. As autoridades continuam trabalhando para identificar outros envolvidos e colher mais provas que possam fortalecer o processo judicial contra os suspeitos.

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