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Número de mortos por enchentes no RS sobe para 163; 72 desaparecidos e mais de 647 mil fora de casa

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma crise humanitária sem precedentes devido às fortes chuvas que atingem a região desde o final de abril. O governo local confirmou mais uma morte, elevando o número de óbitos para 163, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado na manhã desta quinta-feira.

Além das vidas perdidas, a tragédia deixou 806 pessoas feridas e 72 ainda estão desaparecidas. Mais de 647 mil gaúchos estão fora de suas residências, buscando abrigo em casas de amigos e parentes, em acampamentos improvisados à beira de rodovias ou em abrigos públicos. Atualmente, 65.762 pessoas estão desabrigadas em 805 locais espalhados pelo estado.

A região metropolitana de Porto Alegre é a mais afetada, com 56,88% da população desabrigada, seguida pelo Vale dos Sinos, com 26,69%. Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 468 tiveram suas rotinas impactadas pelas chuvas, representando 94,17% do total.

No total, 21,5% dos 10,88 milhões de habitantes do estado foram afetados de alguma forma pelas catástrofes naturais. O trabalho de resgate continua ativo, com 82.666 pessoas já resgatadas, além de 12.440 animais silvestres e domésticos salvos, incluindo cães e gatos retirados das áreas inundadas.

A situação no Rio Grande do Sul é de extrema gravidade, com milhares de famílias desabrigadas e um cenário de destruição generalizada. O governo e órgãos de defesa civil seguem mobilizados para prestar assistência às vítimas e minimizar os impactos causados pelas chuvas torrenciais.

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