Ministério da Saúde investe R$ 887 milhões em cuidados paliativos no SUS, ampliando atendimento em todo o país

Essa iniciativa faz parte de uma política específica aprovada em dezembro de 2023 pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta pelo Ministério da Saúde, secretarias estaduais de Saúde e secretarias municipais de Saúde. Segundo a ministra, essa política não se restringe apenas à fase terminal, mas também engloba pessoas que enfrentam sofrimentos devido a doenças crônicas graves.
“A política de cuidados paliativos está relacionada a um amplo conjunto de questões de saúde, que necessitam desse tipo de cuidado para garantir a melhor qualidade de vida”, ressaltou a ministra durante a apresentação. Ela ainda enfatizou a importância de garantir um acompanhamento digno desde o nascimento até o momento da morte.
As equipes formadas serão vinculadas às secretarias estaduais e municipais de Saúde e deverão atender pacientes, oferecer suporte e capacitar as equipes assistenciais de cuidados paliativos. A cada macrorregião com 500 mil habitantes, haverá uma equipe matricial para garantir um atendimento adequado.
Além disso, serão formadas 836 equipes assistenciais e 485 equipes matriciais, compostas por profissionais como médicos clínicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e assistentes sociais. O objetivo é garantir um atendimento de qualidade e humanizado, com o suporte adequado para diferentes necessidades dos pacientes.
A implementação dessa estratégia está prevista para ocorrer ao longo do ano, com um financiamento progressivo de acordo com os planos apresentados pelas secretarias de saúde. A iniciativa visa melhorar a qualidade de vida e o bem-estar de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida, focando no alívio do sofrimento e no tratamento dos sintomas físicos, psicossociais e espirituais.