Teoria do Instituto sobre a Fuga da Naja
O Instituto divulgou sua principal teoria sobre a fuga da naja encontrada nas proximidades de Brasília. Segundo os especialistas, a cobra teria entrado por um ralo e, caso conseguisse sair do encanamento viva, cairia em uma área de mata onde estaria vulnerável a outros animais, apesar de não ter um predador natural, especialmente por ser filhote.
Em entrevista à imprensa, a assessoria do Instituto comentou: “Tende a ser um animal mais agressivo, mas era um filhote, temos que ter isso em mente. A principal teoria é que ela entrou no ralo usado para limpeza, em que a água escoa por ali. Em uma possibilidade remota de ela não ter morrido nos canos, ela pode ter sido predada por outro animal, como o saruê (um tipo de gambá) e teiú (um gênero de répteis)”.
Ainda não há uma teoria definitiva sobre como a naja conseguiu fugir do laboratório, mas especula-se que a cobra estava armazenada em um recinto de plástico com furos para respiração. Apesar de seu tamanho pequeno, a equipe acreditava que a cobra não conseguiria escapar por esses espaços.
No entanto, a cobra encontrou uma brecha desconhecida para fugir. Sua ausência foi percebida somente durante a chamada de conferência dos animais.”Não existe uma vigia 24 horas, mas quem trabalha no laboratório, toda vez que começa o expediente, faz uma chamada para conferir os animais, foi em uma dessas que perceberam a falta da naja”, explicou a assessoria.