Projeto-piloto do Drex entra na segunda fase de testes com a participação de terceiros e órgãos reguladores para garantir segurança dos dados.

A autorização para o início da segunda etapa de testes foi publicada por uma resolução do BC, demonstrando o compromisso da instituição em avançar no processo de desenvolvimento dessa inovação financeira. Até o momento, apenas os serviços associados ao Drex criados pelo próprio BC haviam sido testados.
Com a implementação de smart contracts geridos por terceiros, a nova etapa de testes trará uma diversidade de casos de uso, incluindo ativos não regulados pelo Banco Central. Por conta disso, a participação de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), será fundamental para garantir a segurança e a conformidade legal dos processos.
O BC ressalta a importância da preservação da privacidade dos cidadãos em todo o processo de desenvolvimento do Drex. Os testes realizados até o momento ainda não atingiram o nível de maturidade necessário para atender plenamente aos requisitos de segurança de dados.
Nos próximos meses, o BC abrirá prazo para que os atuais participantes do projeto-piloto apresentem propostas de casos de uso, que serão testados a partir de julho. Além disso, o Banco receberá novas propostas de entidades interessadas em participar do desenvolvimento do Drex ao longo do terceiro trimestre deste ano.
Com a implementação dos smart contracts e a inclusão de novos participantes, o BC planeja concluir os testes até o primeiro semestre de 2025, o que marcará um avanço significativo no desenvolvimento da moeda virtual do Banco Central. Este projeto representa uma importante iniciativa para a modernização do sistema financeiro brasileiro e a adoção de tecnologias inovadoras no setor.