Réplica do nanossatélite AlfaCrux, criado por equipe da UnB, estará em exposição no planetário de Brasília a partir desta quinta-feira.

O professor Geovany Borges, um dos idealizadores do projeto, ressalta a importância do conhecimento adquirido através do AlfaCrux. Para ele, o legado vai muito além dos dados coletados, representando uma qualificação da equipe e o desenvolvimento de infraestrutura para futuros projetos de monitoramento ambiental. Marcos Antônio Costa Júnior, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, destaca a relevância dos dados para lidar com problemas ambientais não só na região, mas em todo o país.
Com dez satélites em órbita, o Brasil se destaca no cenário espacial e o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marcos Chamom, elogia o sucesso do AlfaCrux. Ele ressalta a importância das universidades brasileiras se envolverem mais em projetos desse tipo, visando o crescimento da área aeroespacial no país. A exposição no planetário de Brasília traz painéis interativos, um vídeo em uma cúpula 360 mostrando o lançamento do satélite e a réplica do AlfaCrux, um cubo de 10 cm de lado e aproximadamente 1 kg.
O AlfaCrux se tornou um marco na pesquisa espacial brasileira, demonstrando a capacidade e o potencial do país nesse campo. Com expectativas de novos projetos e avanços na área, a exposição da réplica do nanossatélite no planetário Luiz Cruls é um convite para a população de Brasília se encantar com as conquistas da ciência nacional.