DestaqueUOL

Holiday: decisão judicial determina venda em leilão para custear reforma ou demolição do prédio abandonado, causando preocupação em ex-moradores






Notícia: Venda do Edifício Holiday é Adiada por Pedido da Defensoria Pública

Após cinco anos sem solução para fazer os reparos, a 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital decidiu por atender a Prefeitura do Recife por uma solução drástica: mandou o prédio à venda em um leilão para que um novo dono custeie a reforma ou faça demolição do Holiday.

Segundo perícia judicial, o prédio e o seu terreno foram avaliados em R$ 34,9 milhões. Esse seria o lance mínimo. O custo com uma reforma foi estimado em R$ 8,7 milhões. Já o valor de uma demolição e remoção ficou em R$ 2,5 milhões.

O edifício seria vendido em um leilão marcado para esta quarta-feira (22). Porém, atendendo a um pedido da Defensoria Pública do Estado, que atua em nome de proprietários, ele foi cancelado pelo desembargador Antenor Cardoso Soares Júnior.

A concretização da hasta pública [venda] do bem, no atual momento processual, é demasiadamente prematura e ocasionará prejuízos graves, e até mesmo irreparáveis, aos atuais proprietários e moradores da edificação, principalmente se considerarmos a previsão editalícia autorizando a completa e irrestrita demolição da edificação.

Ideia de venda abala ex-moradores do edifício Holiday, que relembram os tempos áureos do prédio.

Vista do Holiday nos anos 1960
Vista do Holiday nos anos 1960 – Imagem: Recife Antigamente/Reprodução Facebook


Decisão Judicial Adia Leilão de Venda do Edifício Holiday

Após um longo período sem solução para a questão dos reparos necessários no Edifício Holiday, localizado na cidade do Recife, uma decisão da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital causou alvoroço. O prédio foi encaminhado para venda em leilão, com o intuito de encontrar um novo proprietário que arcasse com os custos da reforma ou, caso fosse o caso, da demolição do imóvel.

O valor mínimo estabelecido para a venda do edifício foi de R$ 34,9 milhões, valor esse que foi determinado por uma perícia judicial. Os custos previstos para a reforma foram estimados em R$ 8,7 milhões, enquanto a demolição e remoção do prédio teriam um custo aproximado de R$ 2,5 milhões.

Contudo, o leilão que estava agendado para ocorrer nesta quarta-feira (22) foi adiado devido a um pedido da Defensoria Pública do Estado, que representa os interesses dos atuais proprietários do edifício. O desembargador Antenor Cardoso Soares Júnior determinou que a venda do imóvel seria prejudicial aos donos e moradores atuais, principalmente considerando a possibilidade de demolição total do edifício.

Essa decisão gerou grande comoção entre ex-moradores do Edifício Holiday, que se viram envolvidos em memórias e histórias ligadas ao icônico prédio da capital pernambucana.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo