Governo do RS busca R$ 1 bilhão para recuperar setor turístico e defende benefício emergencial para evitar demissões

Leite defendeu a reedição de um programa semelhante ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, implementado em 2020 durante a pandemia da covid-19. Ele mencionou que o Ministério do Turismo disponibilizou R$ 100 milhões via Fungetur (Fundo Geral de Turismo) e pretende liberar mais R$ 100 milhões em breve, mas destacou que será necessário um montante ainda maior, chegando a cerca de R$ 1 bilhão.
O Fungetur é um fundo especial de empréstimo ligado ao Ministério do Turismo, que oferece condições favoráveis de crédito para estimular o desenvolvimento do setor turístico em todo o país. O ministro Celso Sabino explicou que o fundo possui taxas de juros atrativas, prazos vantajosos e que o governo do Rio Grande do Sul ampliou os prazos para novos empréstimos, além de suspender os pagamentos por seis meses para dar fôlego aos beneficiários.
Além do apoio financeiro, Leite também defendeu a criação de um benefício emergencial para manutenção de empregos e renda no setor turístico, argumentando que essa seria uma medida crucial para evitar demissões em massa. O governador também sugeriu a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para artigos da “linha branca”, visando reduzir os custos de restaurantes, hotéis e pousadas que precisem renovar seus equipamentos.
Diante dos desafios enfrentados pelo setor turístico gaúcho, as autoridades estão buscando soluções eficazes para enfrentar a crise e promover a recuperação econômica. A união de esforços entre o governo estadual, o ministério do Turismo e os representantes do setor é fundamental para superar os desafios e garantir a sustentabilidade do turismo no Rio Grande do Sul.