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Funeral político de Qassem Soleimani marca tradição no Irã; novos desafios para o governo de Raisi em 2022.






Funerais e mudanças políticas no Irã

Os grandes funerais no Irã são uma tradição que remonta à fundação da República Islâmica do país, caracterizando-se muitas vezes por um viés político. Em 2020, uma multidão se despediu do general Qassem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária iraniana, que faleceu em um ataque promovido pelos Estados Unidos.

Após a morte de Abdollahian, o cargo de ministro das Relações Exteriores foi assumido por Ali Bagheri, que anteriormente ocupava a posição de vice-chanceler e tinha sido o principal negociador do programa nuclear iraniano.

O comandante do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã determinou a abertura de uma investigação para esclarecer as circunstâncias que levaram ao acidente.

No cenário político, o ultraconservador Raisi sucedeu o moderado Hassan Rouhani em 2021, em um momento delicado para a economia iraniana devido às sanções impostas pelos Estados Unidos em relação ao programa nuclear do país.

Durante seu mandato, Raisi enfrentou uma série de desafios, como uma onda de protestos em 2022 após a morte de Mahsa Amini sob custódia policial, a crise econômica agravada pelas sanções americanas e o aumento das tensões com Israel devido aos conflitos em Gaza.

Diversos aliados do Irã, como Rússia e China, bem como potências regionais e movimentos próximos a Teerã, expressaram condolências diante dos acontecimentos no país.


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