Dois óbitos por leptospirose confirmados no Rio Grande do Sul após enchentes: homem de 33 anos e homem de 67 anos morrem.
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A prefeitura de Venâncio Aires emitiu uma nota confirmando o óbito e informando que os familiares do homem relataram que ele teve contato com as águas das enchentes, embora tenha adotado os cuidados necessários, como o uso de botas. Além disso, o município registrou pelo menos outros dois casos da doença, sendo que ambos os pacientes já estão em processo de recuperação.
O Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi) da cidade está aguardando o resultado de 23 investigações laboratoriais somente neste mês, evidenciando a preocupação com a propagação da leptospirose na região. Outra morte pela mesma doença foi registrada em Travesseiro, no Vale do Taquari, outra região fortemente afetada pelas enchentes, reforçando a gravidade da situação.
A leptospirose é uma doença que requer cuidados e atenção da população, especialmente em áreas afetadas por enchentes. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios, podendo surgir de cinco a 30 dias após a contaminação. O tratamento deve ser iniciado logo na suspeita da doença, com a identificação de sinais e sintomas compatíveis e relato de situações de risco anteriores.
As autoridades sanitárias estão em alerta devido ao risco de propagação da leptospirose, uma infecção causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente adquirida pelo contato com água ou solo contaminados. A recomendação é que a população busque atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas, visando um diagnóstico e tratamento adequados para evitar consequências mais graves.