
Crises de Pânico: Um Olhar Mais Profundo
As crises de pânico são episódios intensos de ansiedade que podem ser assustadores e debilitantes. Os sintomas incluem taquicardia, sensação de falta de ar e medo de enlouquecer, entre outros desencadeantes. Muitas pessoas que experimentam esses episódios acabam indo para o pronto-socorro por não entenderem o que está acontecendo, achando que estão tendo um ataque cardíaco.
A neuropsicóloga Tammy Marchiori explica que os ataques de pânico são resultado de uma complexa interação entre fatores físicos e psicológicos, podendo ser desencadeados por estímulos que lembram situações de medo anteriores. Isso pode iniciar e manter o transtorno do pânico, levando a mudanças significativas no estilo de vida da pessoa após a crise.
O diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para lidar com o transtorno do pânico. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é frequentemente recomendada, juntamente com o uso de medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos. Marchiori destaca que os ataques de pânico estão relacionados à ativação do sistema nervoso simpático e à liberação de hormônios do estresse, como a adrenalina.
3 Técnicas Recomendadas para Controlar os Sintomas de Pânico
Respiração Diafragmática
A respiração diafragmática, também chamada de respiração profunda ou abdominal, pode ajudar a reduzir a ansiedade e os sintomas físicos do pânico. A técnica envolve inspirar lentamente pelo nariz e expirar pela boca, focando na expansão e contração do abdômen.
Grounding (Aterramento)
O grounding é uma técnica que ajuda a trazer a mente de volta ao momento presente, distraindo dos sintomas de pânico. Esta técnica pode envolver a identificação de coisas ao seu redor que você pode ver, tocar, ouvir, cheirar e saborear.
Estimulação do Nervo Vago
Estimular o nervo vago pode ajudar a ativar o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a resposta de pânico. Isso pode ser feito através de técnicas como respiração prolongada, gargarejo e reflexo de mergulho.
É importante praticar regularmente essas técnicas, mesmo quando não estiver em crise, para que se tornem automáticas e mais eficazes quando necessário. Um acompanhamento profissional, como o de um psicólogo ou psiquiatra, é fundamental para lidar com o transtorno do pânico de forma adequada.
Siga o blog Saúde Mental no Twitter, no Instagram e no Facebook.