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CDH aprova projeto que prorroga prazos de conclusão de cursos superiores por nascimento de filho ou adoção, com relatora Professora Dorinha.





Comissão de Direitos Humanos aprova projeto de prorrogação de prazos para estudantes

Comissão de Direitos Humanos aprova projeto de prorrogação de prazos para estudantes

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou, nesta quarta-feira (22), o projeto que permite a prorrogação dos prazos de conclusão de cursos superiores ou programas de pesquisa em razão de nascimento de filho ou adoção.

O projeto, de autoria da deputada Talíria Petrone, foi elaborado na Câmara dos Deputados e recebeu voto favorável da relatora, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO). Agora, a matéria seguirá para análise da Comissão de Educação (CE).

O PL 1.741/2022 determina a prorrogação dos prazos, pelo menos 180 dias, para a conclusão de disciplinas, trabalhos finais, defesas e publicações exigidas. Essa extensão será aplicada em casos de comprovado parto, nascimento de filho, adoção ou obtenção de guarda judicial para adoção.

Além disso, o projeto permite a prorrogação em situações de internação hospitalar do filho por mais de 30 dias, sendo o período de extensão correspondente ao tempo de internação.

Bolsas de estudo

O texto também modifica a Lei 13.536/2017, que já prevê a prorrogação dos prazos das bolsas de estudo concedidas pelas agências de fomento em casos semelhantes, ampliando o período de extensão para até 180 dias ou 360 dias para filhos com deficiência.

O projeto ainda autoriza a prorrogação em situações como gravidez de risco, riscos à gestante ou ao feto em pesquisas, além de casos fortuitos ou de força maior, desde que comprovados tecnicamente.

A relatora enfatizou a importância da iniciativa para garantir igualdade de oportunidades aos estudantes, mesmo em contextos adversos: “A iniciativa é extremamente oportuna e não deve ser mais adiada, sob pena de consentirmos com omissão inconstitucional, falhando em garantir a mulheres e também a homens que se tornam pais a possibilidade de continuarem seus estudos na educação superior, em igualdade substancial com os outros estudantes”, afirmou Dorinha.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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