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Pai de Eloá, vítima fatal no RJ, expressa a dor da perda: “Tiraram um pedaço da minha vida”.

Nesta terça-feira (10), mais um caso de violência chocou a população do Rio de Janeiro. Gilgres Santos, pai de uma jovem de apenas 17 anos que foi brutalmente assassinada, falou sobre a dor que está sentindo e a necessidade de seguir em frente para cuidar das suas outras duas filhas.

Em uma entrevista emocionante ao programa RJTV2, da TV Globo, Santos expressou sua angústia diante da perda da sua filha. “Nada é capaz de explicar a dor que estou sentindo neste momento. É algo que não desejo para ninguém”, desabafou o pai em meio às lágrimas.

O crime ocorreu na última segunda-feira (9), quando a jovem foi abordada por criminosos enquanto voltava da escola. Segundo relatos, ela tentou resistir ao assalto, o que resultou em sua morte. Os bandidos fugiram do local sem levar nada além da vida da jovem.

Santos ressaltou que sua prioridade agora é garantir o bem-estar das suas outras duas filhas, que ainda estão sob seus cuidados. “Infelizmente, é seguir a minha vida e manter as que eu tenho em casa ainda, já que levaram a minha filha”, afirmou com pesar.

A entrevista também serviu para reacender a discussão sobre a violência urbana no Rio de Janeiro. Apesar dos esforços das autoridades, a cidade continua enfrentando altos índices de criminalidade, deixando famílias inteiras destroçadas pela perda de seus entes queridos.

A população está revoltada e cansada da sensação de insegurança que permeia as ruas, transformando o cotidiano em um campo minado. As estatísticas mostram que a criminalidade tem aumentado a cada ano, deixando um rastro de vítimas e famílias destroçadas.

Diante desse cenário, é imprescindível que medidas efetivas sejam tomadas para combater a violência. Investimentos em segurança pública, valorização e capacitação das forças policiais, além do fortalecimento do sistema judicial, são apenas algumas das ações necessárias para enfraquecer os grupos criminosos que dominam muitas áreas do Rio de Janeiro.

Enquanto isso, famílias como a de Gilgres Santos carregam o peso de perder um ente querido nas mãos da violência. Eles são mais uma prova de que a luta contra a criminalidade não pode ser deixada em segundo plano. É preciso agir agora para que mais vidas não sejam ceifadas e mais famílias não sejam destroçadas pela dor.

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