Senador critica WWF por campanha “mentirosa e maldosa” relacionando tragédia no Rio Grande do Sul com redução da Amazônia.
Nesta segunda-feira (21), o senador Plínio Valério, do PSDB-AM, fez um pronunciamento contundente criticando a Organização Não Governamental WWF. Para o parlamentar, a ONG está explorando a tragédia enfrentada pelo Rio Grande do Sul de forma enganosa, promovendo uma campanha que ele classificou como “mentirosa e maldosa”. Segundo Valério, a WWF está divulgando comunicados falsos que relacionam as enchentes no Sul do Brasil com a redução das reservas naturais da Amazônia Legal.
O senador enfatizou que as alegações da WWF são totalmente infundadas, destacando que eventos semelhantes de inundações já ocorreram no Rio Grande do Sul no passado, sem qualquer ligação com a Amazônia. Valério apontou que a maior parte da responsabilidade pelas mudanças climáticas deve ser atribuída às grandes economias mundiais, como China, Estados Unidos, Índia e Rússia, que são os maiores emissores históricos de CO2.
O senador questionou os interesses por trás das ações da WWF e de outras ONGs, sugerindo que essas organizações são financiadas por grandes empresas internacionais com o objetivo de desviar a atenção de suas próprias responsabilidades ambientais, culminando em acusações infundadas ao Brasil.
Na visão de Valério, a postura da WWF é de mentira e hipocrisia, uma vez que tenta influenciar o debate público de forma distorcida, confundindo informações e apresentando uma visão distorcida da realidade. Ele ressaltou a importância de se analisar as ações das grandes potências industriais em relação às mudanças climáticas, ao passo que o Brasil representa uma parcela mínima das emissões globais de CO2.
Em resumo, o pronunciamento do senador Plínio Valério deixou claro seu descontentamento com a atuação da WWF e de outras ONGs, que, segundo ele, buscam prejudicar a imagem do Brasil no cenário internacional, desviando o foco das verdadeiras fontes de poluição e desrespeito ao meio ambiente.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
