Professores e servidores públicos em greve se mobilizam para audiência pública em apoio à reestruturação de carreira e recomposição salarial
20/05/2024 – 15:14
Rovena Rosa/Agência Brasil
Fachada da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (22), às 14 horas, em apoio à mobilização nacional dos servidores públicos em educação. O local da reunião ainda não foi definido.
Há mais de um mês, professores e servidores de 53 universidades e institutos federais estão em greve. Eles reivindicam, principalmente, reestruturação de carreira e recomposição salarial e orçamentária.
Na semana passada, o governo ofereceu aumento de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os aumentos só começariam em 2025. Os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarão com base na categoria. Os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31%.
Manifestação em Brasília
A audiência foi proposta pela deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP). Ela lembra que, no mesmo dia, em Brasília, haverá a Marcha da Classe Trabalhadora, que reunirá servidores públicos de todo o Brasil, inclusive os da educação.
“Trata-se de mobilização da classe trabalhadora para apresentar ao Congresso Nacional uma agenda que promova o pleno emprego, salários mais justos e um desenvolvimento econômico e social para o País”, explica Luciene. Os manifestantes também pedem a retirada de pauta da Reforma Administrativa (PEC 32/20). O texto está pronto para ser votado no Plenário da Câmara.
Da Redação – ND
Com informações da Agência Brasil
Audiência pública em apoio aos servidores públicos em greve
No próximo dia 22, a Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados promoverá uma audiência pública em apoio à mobilização nacional dos servidores públicos em educação. A reunião, marcada para as 14 horas, ainda não tem local definido.
Há mais de um mês, professores e servidores de 53 universidades e institutos federais estão em greve. Suas principais reivindicações incluem a reestruturação de carreiras e a recomposição salarial e orçamentária.
O governo, na semana passada, propôs um aumento salarial de 13,3% a 31% até 2026. Contudo, os aumentos só seriam aplicados a partir de 2025, com índices variáveis de acordo com a categoria. Aqueles que recebem maiores salários terão um aumento mínimo de 13,3%, enquanto os de menores salários terão um reajuste máximo de 31%.
A audiência foi proposta pela deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP) e coincide com a Marcha da Classe Trabalhadora prevista para o mesmo dia em Brasília. O evento reunirá servidores públicos de todo o Brasil, incluindo os da área da educação.
Luciene destaca que a mobilização busca apresentar ao Congresso Nacional uma agenda que promova o pleno emprego, salários mais justos e um desenvolvimento econômico e social para o país. Além disso, os manifestantes pedem a retirada de pauta da Reforma Administrativa (PEC 32/20), que está pronta para ser votada no Plenário da Câmara.
Com isso, a luta dos servidores públicos em educação se intensifica em busca de melhores condições de trabalho e valorização da categoria. A mobilização nacional demonstra a importância dessas reivindicações diante dos desafios enfrentados pelos profissionais da área.
