Exploração de petróleo na Foz do Amazonas é uma das prioridades da Petrobras

A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, está decidida a explorar o petróleo na Foz do Amazonas, mesmo com as sinalizações contrárias do Ibama. Magda solicitou a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso, uma vez que o órgão ambiental impediu a perfuração de poço no bloco 59 da bacia da margem equatorial em maio de 2023.

Apesar das exigências do Ibama e da Funai para estudos de impacto ambiental e social, a Petrobras segue buscando a autorização para explorar a região. A antiga gestão contestou tais exigências, e a postura da nova presidente em relação a esse impasse ainda não foi revelada.

Integrantes da estatal e do Ministério de Minas e Energia consideram a resistência do Ibama desnecessária, alegando que a empresa cumpriu todas as determinações. Por outro lado, a área ambiental argumenta que a negativa se deve à falta de comprovação da viabilidade da exploração.

A expectativa em relação à nova gestão da Petrobras é grande, pois há planos de investimentos a serem concretizados, como a construção de um polo gás-químico em Minas Gerais, recompra de refinarias e investimento na indústria naval. A exploração de petróleo na margem equatorial é parte desses planos e Magda é defensora da ideia há anos.

Em meio a esse cenário, Magda expressou sua frustração com a demora no licenciamento, destacando a importância da atividade para o desenvolvimento do país. Ela enfatizou a necessidade de decisões baseadas em critérios técnicos e a intervenção do presidente para estabelecer prioridades nacionais.

A disputa entre os ministros da Minas e Energia e do Meio Ambiente em relação à licença para perfurar o poço evidencia o impasse, com a Petrobras buscando retomar as conversas com o Ibama para obter a licença ainda este ano.

Folha Mercado

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Fonte: Artigo publicado na revista Brasil Energia em 2023

No artigo, Magda Chambriard argumentou a favor da exploração, apontando que o bloco foi licitado com aval do CNPE, do qual o Ministério do Meio Ambiente faz parte. Ela ressaltou a necessidade de decisões responsáveis e decisivas para evitar a estagnação do Brasil.