
Notícia sobre a morte do presidente do Irã
“Isso desencadeará uma série de repercussões e crises dentro da tirania teocrática, o que estimulará os jovens rebeldes a agir”, afirmou a líder do Conselho Nacional, Maryam Rajavi.
Segundo ela, “a maldição das mães e daqueles que buscam justiça para os executados, juntamente com a condenação do povo iraniano e da história, marcam o legado de Ebrahim Raisi, o notório perpetrador do massacre de prisioneiros políticos de 1988”.
A notícia da morte do presidente foi recebida por uma parte da sociedade com mensagens contra o regime.
O Conselho afirma que cerca de 30.000 prisioneiros foram mortos nos massacres. Mas grupos de direitos humanos estimam que o número seria menor e que poderiam estar por volta de 4 mil. Ainda assim, a Anistia Internacional classifica a repressão como um crime contra a humanidade.
Raisi era acusado de ter sido membro do “Comitê da Morte”, um grupo que avaliava cada um dos casos e decidia, supostamente, sobre quem deveria ser executado.
Se o grupo apoiou a revolução de 1979, a entidade logo se transformou em oposição a partir dos anos 80. Diante da repressão, a oposição foi obrigada a buscar refúgio no exterior.