A ex-prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, defendeu seu legado em uma entrevista exclusiva, onde afirmou ser a única capaz de mostrar resultados em termos de segurança. Ela argumentou que durante seu mandato a taxa de homicídios diminuiu, devido à contratação de mais policiais e ao apoio a programas sociais que visavam aliviar as causas subjacentes do crime.
Sheinbaum governou a capital mexicana de 2018 a 2023, período em que deixou o cargo para concorrer à Presidência. Antes disso, atuou como ministra do Meio Ambiente sob o comando do então prefeito Andrés Manuel López Obrador.
Por outro lado, sua principal oponente, Xóchitl Gálvez, questionou o histórico de Sheinbaum como prefeita. Gálvez alegou que os homicídios na verdade aumentaram devido a um número desproporcionalmente maior de mortes sem causa oficial divulgada.
Gálvez, senadora representante de uma coalizão de partidos de esquerda e direita, atacou o partido governista Morena por ignorar a ilegalidade, especialmente os crimes violentos cometidos por poderosas gangues de drogas.
Durante o embate, Gálvez acusou seus adversários de manterem pactos com criminosos, fazendo referência ao momento em que López Obrador cumprimentou a mãe de Joaquín “El Chapo” Guzmán, líder do tráfico de drogas preso em 2019.
Além disso, Gálvez ridicularizou Sheinbaum como “a candidata das mentiras”, exibindo um gráfico que retratava sua oponente com um nariz no estilo Pinóquio. A candidata prometeu dar continuidade aos programas de gastos sociais estabelecidos por López Obrador.
