Agricultores familiares iniciam o 24º Grito da Terra Brasil em busca de políticas públicas e reforma agrária eficiente
A pauta elaborada para esta edição foi entregue ao governo federal e aborda questões como financiamentos, assistências técnicas, proteção, produção, armazenamento, agroindustrialização, acesso a mercados, reforma agrária, regularização fundiária, crédito fundiário e outras políticas relacionadas. Além disso, propostas voltadas para inclusão digital, melhoria da infraestrutura, relações internacionais, direitos humanos e políticas sociais também foram apresentadas.
Com a participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o evento destaca a importância da implementação da Política Nacional de Reforma Agrária, regularização fundiária e crédito fundiário para garantir condições dignas de trabalho e de vida no campo. A reforma agrária, de acordo com a Contag, vai além da divisão de lotes, buscando proporcionar condições para a produção de alimentos saudáveis e a promoção de qualidade de vida para as famílias trabalhadoras rurais.
A falta de reforma agrária no Brasil resultou na concentração de terras em grandes latifúndios, contribuindo para a desigualdade social no país. Diante disso, as reivindicações do movimento incluem estruturação, financiamento, retomada de ações de obtenção de terras, regularização de áreas, desoneração de trabalhadores rurais, crédito fundiário e suspensão de licenças ambientais que possam gerar conflitos no campo.
A programação do evento inclui plenárias, atos públicos, panfletagem em diversos ministérios e a expectativa de uma resposta do governo federal em relação às negociações da pauta apresentada. A participação ativa dos agricultores familiares no 24º Grito da Terra Brasil visa pressionar as autoridades e garantir que suas demandas sejam ouvidas e atendidas em prol de um desenvolvimento sustentável e justo para o campo brasileiro.”
