
Missão no Haiti para combater a criminalidade
O comissário Volker Turk expressou sua preocupação com a situação de criminalidade no Haiti, destacando a necessidade de medidas eficazes para evitar mais perdas de vidas. Ele ressaltou que a missão no país precisa de equipamentos e pessoal adequados para lidar de forma sustentável com as gangues criminosas que têm causado estragos na vida das pessoas.
O Haiti solicitou a missão em 2022 e, apesar de ter sido aprovada, a chegada de tropas e o financiamento adequado têm sido escassos. O país pediu à ONU que transformasse a missão em uma operação formal de manutenção da paz, visando garantir recursos e capacidade estáveis para lidar com a situação.
De acordo com relatórios, a violência no Haiti se estende para além da capital, impulsionada principalmente pelo tráfico de armas vindas dos Estados Unidos, República Dominicana e Jamaica. Mesmo com embargos internacionais, as gangues conseguem obter armas de alto calibre, drones, barcos e munição com facilidade devido à porosidade das fronteiras e falta de monitoramento adequado.
O primeiro contingente da missão, implantado em junho, resultou no recrutamento de um grande número de crianças pelas gangues. Lamentavelmente, aproximadamente 100 crianças foram mortas este ano, seja em ataques das gangues ou em operações policiais.
É urgente a necessidade de ações concretas para conter a violência no Haiti e garantir a segurança da população. O apoio internacional é fundamental para fortalecer a missão e evitar a propagação do caos causado pelas gangues criminosas.