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Piranhas ameaçam ecossistema aquático no Sul do Brasil e especialistas alertam para possíveis impactos na pesca e segurança humana.




Alerta: Piranhas ameaçam ecossistema no sul do Brasil

Alerta: Piranhas ameaçam ecossistema no sul do Brasil

Elas são piscívoras e podem alcançar até 2 kg. Elas se alimentam de peixes, mas também pode comer invertebrados como camarões, causando diversos impactos. Pescadores já relatam que colocam redes e não encontram peixes —apenas redes destruídas. David Reynalte, biólogo

As piranhas gostam de ambiente de água parada e, no Guaíba, estão encontrando ambiente propício para reprodução. Os registros dos moradores de Porto Alegre mostram que elas já estão em grande quantidade na bacia.

Migração até a Lagoa dos Patos é o que preocupa especialistas. Um grupo de três piranhas foi visto na lagoa também em 2021, mas nunca mais foi encontrado. “Isso seria um impacto muito grande para a pesca na região”, diz o professor.

O ictiólogo Roberto Reis, professor do programa de pós-graduação em ecologia e evolução da biodiversidade da PUC-SP, explica que, com as enchentes, o peixe pode atingir novas bacias hidrográficas.

Elas podem migrar e chegar até as lagoas costeiras, algo que ainda não ocorreu. Lá, existe um cordão de lagoas doces que têm sua fauna particular, o que pode representar riscos. Além disso, tem uma enorme exploração imobiliária, com condomínios náuticos e casas de veraneio. Podem também representar um problema para humanos, já que não é comum, mas elas também atacam pessoas. Roberto Reis, ictiólogo


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