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Descendente de Charles Darwin visita Galápagos para seguir os passos do naturalista e destaca esforços de conservação das ilhas.



Expedição histórica revive legado de Charles Darwin nas Ilhas Galápagos

No último mês, uma embarcação histórica aportou nas Ilhas Galápagos, levando consigo parte do DNA do renomado naturalista inglês Charles Darwin. A bordo, a botânica Sarah Darwin, descendente direta do cientista, faz parte da equipe que chegou à ilha San Cristóbal em 25 de abril.

Sarah compartilha suas impressões sobre o estado atual do arquipélago em comparação com a época em que seu ancestral o visitou, logo após sua anexação ao Equador em 1832. Naquela época, as ilhas tinham pouca presença humana, mas hoje são protegidas e consideradas Patrimônio Natural da Humanidade desde 1959.

“Acredito que provavelmente a principal diferença é que, você sabe, agora há pessoas trabalhando para proteger as ilhas”, comenta Sarah Darwin, de 60 anos, em entrevista à AFP.

Durante séculos, as ilhas foram um ponto de parada para piratas que levavam as tartarugas gigantes – que deram nome ao arquipélago – para se alimentarem. Mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, as ilhas foram utilizadas como base militar pelos Estados Unidos.

A cientista acredita que se Charles Darwin pudesse testemunhar os esforços atuais, tanto locais quanto globais, para proteger a biodiversidade das ilhas, ele ficaria extremamente emocionado e impressionado. Sarah carrega consigo um exemplar de “A Origem das Espécies” com suas frases favoritas sublinhadas, em homenagem ao seu ilustre antepassado.

Após explorar as Ilhas Galápagos, o Oosterschelde seguirá viagem no domingo, rumo à continuação de sua expedição ao redor do planeta até 2025. O roteiro inclui escalas em diversos países, como Taiti, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul.


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