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Comissão do Senado planeja comemoração dos 200 anos da Confederação do Equador nos estados do Nordeste em diligência especial.




Artigo sobre Comissão do Senado

Uma diligência especial nos estados do Nordeste será realizada pela comissão temporária do Senado que planeja a comemoração dos 200 anos da Confederação do Equador. A ação acontecerá de segunda-feira a quinta-feira, com o intuito de planejar e coordenar as atividades comemorativas do bicentenário. A comissão foi estabelecida a partir do requerimento RQS 752/2023, apresentado pela senadora Teresa Leitão (PT-PE).

Segundo a senadora, o movimento teve um papel crucial na construção da identidade nordestina, inspirando os brasileiros a lutar por um país mais justo e democrático. A Confederação do Equador, movimento revolucionário ocorrido em 1824, se opunha à monarquia de Dom Pedro I e defendia a implantação de um regime republicano.

Agenda

No primeiro dia da diligência, a comissão visitará a Secretaria de Cultura do Ceará para conhecer a rede de museus e arquivos. Já na terça-feira, está programada uma reunião na Universidade Federal do Ceará para discutir entrevistas temáticas para um documentário. Ao longo dos dias seguintes, estão previstas visitas a diversas instituições para colaborar com o planejamento das atividades comemorativas do bicentenário.

O grupo é presidido pela senadora Teresa Leitão e composto por outros senadores nordestinos. A comissão visa resgatar a importância histórica da Confederação do Equador e promover a reflexão sobre os valores republicanos e democráticos que nortearam esse movimento revolucionário.

História

A Confederação do Equador marcou um momento de luta por um governo mais representativo e participativo no Brasil. A revolução, que resultou na execução de 31 pessoas, simbolizou a aspiração por uma república federativa na região Nordeste. Entre os condenados estava Frei Caneca, tornando-se um ícone revolucionário.

A jornada da comissão pelo Nordeste será fundamental para resgatar e valorizar a história da Confederação do Equador, além de fortalecer a memória coletiva e os ideais democráticos presentes nesse movimento histórico.

Artigo produzido sob supervisão editorial


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