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Adoção homoafetiva: casais desafiam estereótipos para construir laços afetivos com seus filhos, gestando no coração.

A terapeuta Carolina Rua e a empresária Laís Guerra estão prestes a realizar o sonho de se tornarem mães adotivas. O casal decidiu acolher uma criança e já começou a preparar o ambiente familiar para a chegada desse novo integrante. Segundo Carolina, a maternidade vai além do processo biológico, envolvendo uma preparação afetiva e emocional para receber a criança de coração aberto.

A decisão de adotar não foi fácil para Carolina e Laís, pois enfrentaram pressões familiares e sociais que tentavam impor a ideia de que a única forma legítima de ter filhos é biologicamente. No entanto, o casal resistiu a esses preconceitos e decidiu trilhar o caminho da adoção. Atualmente, existem mais de 4.700 crianças aguardando por pais adotivos no Brasil, e o número de casais homoafetivos que adotam vem aumentando gradativamente nos últimos anos.

O processo de adoção não impõe restrições com base na orientação sexual dos requerentes, pois o Supremo Tribunal Federal reconhece o direito de casais homoafetivos adotarem crianças. No entanto, o preconceito ainda se manifesta em algumas situações, o que revela a importância de movimentos como o Cores da Adoção, que apoiam famílias nesse processo e promovem a diversidade e o amor em todas as suas formas.

Outro casal, Henrique e Ryan, também compartilham o desejo de se tornarem pais adotivos e já deram entrada no processo de habilitação. Eles enfrentaram questionamentos preconceituosos, mas seguem firmes na ideia de oferecer um lar acolhedor e amoroso para crianças que precisam de uma família. A luta contra a LGBTfobia e a promoção do respeito à diversidade são essenciais para garantir que todas as crianças tenham a oportunidade de crescer em um ambiente saudável e cheio de afeto.

Em meio a desafios e resistências, casais como Carolina e Laís, Henrique e Ryan estão determinados a construir famílias baseadas no amor e na aceitação, mostrando que a maternidade e a paternidade vão além dos laços biológicos. A adoção é uma forma de criar laços verdadeiros e de viver a experiência única de cuidar e educar uma criança, independentemente da orientação sexual dos pais.

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