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Presidente Lula defende autonomia dos Poderes, mas ressalta importância de atuarem como uma orquestra em evento no Rio Grande do Sul.




Discurso de Lula, Leite e Barroso no Rio Grande do Sul


Lula afirmou que os Poderes são autônomos, mas devem “funcionar como uma orquestra”. Em seu discurso, ele afirmou que convidou os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para acompanhá-lo na comitiva que foi ao RS — os dois não viajaram devido às sessões de votação no Congresso.

“Embora nós sejamos poderes autônomos, a gente tem que funcionar como orquestra. Ou seja, a gente não pode se encontrar apenas em jantares, de vez em quando. A gente não pode se encontrar apenas para fazer um ato solene em Brasília. É importante que a gente se encontre também nos momentos de amargura do povo brasileiro”
Presidente Lula (PT), em evento com anúncios de apoio ao Rio Grande do Sul


Leite e Barroso falaram contra a politização da tragédia. O governador, que já havia adotado um tom conciliatório na visita anterior de Lula, declarou hoje que diferenças políticas ou ideológicas não vão atrapalhar os trabalhos no estado. Já Barroso afirmou que a união entre os entes é “uma elevação de patamar civilizatório”.


Pimenta disse que o governo federal trabalha em “sintonia e parceria” com a gestão estadual. O ministro, que assumiu o cargo de ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, afirmou que Lula teve a mesma postura colaborativa nas enchentes que atingiram o estado no ano passado.

“Nós estamos aqui para mostrar que não haverá diferenças políticas, não poderá haver diferença ideológica para superar o momento de união que deve atender as pessoas que mais precisam”
Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)

“Eu não sou da política, sou do Direito, mas é muito importante ressaltar nesse momento a presença do Presidente da República e do governador do estado. Acho que isso representa uma elevação de patamar civilizatório, que é a não politização de uma crise humanitária”
Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF


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