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Ministro garante benefícios aos produtores de arroz do RS e importação para evitar especulação de preços

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fez questão de esclarecer nesta quarta-feira (15), em São Paulo, que a importação de arroz pelo governo federal não tem a intenção de competir com os produtores do Rio Grande do Sul, mas sim de evitar a especulação de preços. Em visita ao APAS SHOW, maior evento de bebidas e alimentos das Américas e a maior feira supermercadista do mundo, Fávaro garantiu que em breve será anunciada uma medida provisória que trará benefícios aos produtores de arroz do estado.

De acordo com o ministro, as medidas cautelosas adotadas visam evitar riscos de desabastecimento e inflação no mercado interno, especialmente devido às consequências das fortes chuvas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul. A importação de até 104.034 toneladas de arroz da safra 2023/2024, com preço máximo de R$ 4 o quilo, tem o objetivo de garantir o abastecimento e conter os impactos sociais e econômicos das enchentes.

Fávaro enfatizou que o governo federal está agindo com transparência e pensando no futuro dos produtores brasileiros, sem desfavorecer a cadeia produtiva do arroz. Ele ressaltou que a produção de trigo no estado também está sendo monitorada, com a garantia de que ainda há tempo para o plantio, apesar dos desafios enfrentados por alguns produtores.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, assegurou que o arroz importado terá embalagem especial do governo federal, com o preço de venda ao consumidor já estabelecido em R$ 4 o quilo. A preocupação em equilibrar o mercado e garantir o acesso da população ao alimento necessário é um dos principais objetivos do governo nesse momento de dificuldade para os agricultores gaúchos.

Diante do cenário delicado provocado pelas intempéries, Fávaro reiterou o compromisso do governo em adotar uma abordagem holística para enfrentar os desafios e garantir a estabilidade no fornecimento de alimentos essenciais para a população. A importação de arroz é vista como uma medida emergencial para proteger a economia e o bem-estar dos cidadãos, sem prejudicar os produtores locais.

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