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Conselho de Ética se reúne para analisar casos de quebra de decoro parlamentar envolvendo três deputados.

15/05/2024 – 08:13  

Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Conselho de Ética reunido para ouvir Brazão

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reuniu nesta quarta-feira (15) para analisar pareceres preliminares relativos a processos contra três parlamentares acusados de quebra de decoro.

A reunião estava agendada para as 11 horas, no plenário 8.

Glauber Braga
O primeiro item da pauta era o sorteio de um novo nome para compor a lista tríplice para escolha do relator da Representação 5/24, em que o Novo acusava Glauber Braga (Psol-RJ) de agredir fisicamente um militante do Movimento Brasil Livre, nas dependências da Câmara.

Haviam sido sorteados para a lista os deputados Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Sidney Leite (PSD-AM) e Rosângela Reis (PL-MG), mas Leite pediu para ser substituído.

Delegado da Cunha
Os parlamentares também avaliaram o parecer do deputado Albuquerque (Republicanos-RR) para a Representação 3/24, em que o Psol acusava o deputado Delegado da Cunha (PP-SP) de quebra de decoro em razão de denúncia de agressão feita por sua ex-namorada.

O deputado Albuquerque ainda não havia apresentado sua decisão.

André Janones
A Representação 29/23, do PL, contra o deputado André Janones (Avante-MG) também estava na pauta. O PL pedia a cassação de Janones por ele ter, segundo reportagem do Metrópoles, pedido parte dos salários dos funcionários lotados em seu gabinete para proveito próprio.

O relator do caso era o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), que ainda não havia apresentado seu parecer.

Chiquinho Brazão
Por fim, os parlamentares deveriam analisar o parecer da deputada Jack Rocha (PT-ES) para a Representação 4/24, em que o Psol pedia a cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

Brazão estava preso acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do seu motorista, Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense. Ele negava as acusações.

Jack Rocha ainda não divulgou seu parecer.

 

 

Da Redação – ND

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