Agência BrasilDestaque

Setor produtivo critica redução tímida da Taxa Selic pelo BC e pede mais ousadia para impulsionar a economia.

O corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic provocou reações no setor produtivo e nas centrais sindicais, que criticaram a decisão do Banco Central. Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) consideraram o corte insuficiente e pediram mais ousadia por parte do BC.

A CNI destacou que a inflação controlada permitiria cortes maiores nos juros, beneficiando a redução do custo financeiro das empresas e dos consumidores. O presidente da entidade, Ricardo Alban, enfatizou a importância de uma postura mais assertiva do Banco Central para impulsionar a reindustrialização e promover a prosperidade econômica no país.

Por sua vez, a Firjan solicitou que o BC mantenha o ritmo dos cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões do Copom, argumentando que a economia e a indústria ainda sofrem com os efeitos dos juros elevados. O comunicado emitido pelo Copom indicou que haverá apenas um corte adicional em maio, com a provável interrupção do ciclo de reduções em junho.

As centrais sindicais, apesar de concordarem que os cortes estão indo na direção certa, criticaram o nível ainda alto da taxa de juros. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Força Sindical, a redução de 0,5 ponto foi considerada tímida e insuficiente para impulsionar a economia, gerar empregos e distribuir renda.

Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, ressaltou que a política monetária do Banco Central tem prejudicado o desenvolvimento do país, enquanto Miguel Torres, presidente da Força Sindical, criticou a falta de ousadia dos tecnocratas do BC. Ambos destacaram a necessidade de medidas mais contundentes para beneficiar o setor produtivo e impulsionar o crescimento econômico.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo