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Primeiro bar da esperada Rua da Cerveja começará a ser construído no Centro do Rio





Rua da Carioca é uma das principais do Centro do Rio – Foto: Reprodução/Internet

Um dos projetos mais aguardados dentro do processo de revitalização do Centro do Rio (Reviver Centro) é a criação da “Rua da Cerevja”. Pois o complexo cervejeiro, que ficará localizado em imóveis históricos da Rua da Carioca, vai finalmente sair do papel.

Isso porque os empresários Raphael Vidal, do Bafo da Prainha, Luís Rogério, da Cervejaria Búzios, e Edu Pontes, da Cervejaria Tio Ruy, se juntaram e fecharam o primeiro contrato do projeto, com o Grupo Opportunity, criando a Cervejaria Cotovelo. O trio está à frente da ocupação dos imóveis 15 e 17 da Rua da Carioca. O nome Cotovelo faz referência aos balcões da cidade.

O cardápio será inspirado na culinária tradicional dos botequins cariocas, com petiscos na estufa e pedidas como joelho de porco, jiló recheado e peito bovino com batatas. No andar de cima haverá samba e gafieira, na melhor tradição da região histórica onde está localizado o estabelecimento.

As obras terão início nos próximos dias e a inauguração está prevista já para o mês de setembro. A “Rua da Cerveja” tem como objetivo fomentar a instalação de cervejarias no estilo fábrica-bar.

Rua da Cerveja

Parte integrante do projeto Reviver Centro, a Rua da Cerveja foi anunciada no meio do ano passado e até o momento ainda não tinha um projeto definido de cervejaria. A prefeitura dará incentivos de até R$ 920 mil para a instalação de cervejarias no local em troca de contrapartidas.

O projeto também possibilita a preservação do patrimônio histórico, já que a maior parte dos imóveis da Rua da Carioca, por exemplo, é tombada pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). A história da rua começa no século XVII (1697), segundo o Inepac.

Já o nome atual remonta do ano 1848, pois a rua ficava no caminho do Chafariz da Carioca. Com comércio sempre pujante, a economia local sofreu mais fortemente com a pandemia, com o fechamento de aproximadamente 50% das lojas da rua.

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