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Ministro Luiz Fux nega habeas corpus e ex-jogador Robinho deve cumprir pena por estupro na Itália no Brasil.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (21) negar um pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-jogador de futebol Robinho. A decisão vem após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar que Robinho deve cumprir no Brasil a pena de nove anos de prisão por estupro, estabelecida pela justiça da Itália.

Os advogados de Robinho recorreram ao STF buscando derrubar a decisão do STJ que ordenou a prisão imediata do ex-jogador. No entanto, o ministro Luiz Fux argumentou que não houve violações no processo que justificassem a concessão do habeas corpus.

A sentença de prisão foi emitida pela Justiça Federal em Santos (SP) seguindo a determinação do STJ. A Itália havia solicitado a extradição de Robinho, mas a Constituição brasileira impede a extradição de cidadãos natos, levando o país europeu a pedir a transferência da sentença para o Brasil.

A defesa de Robinho argumentou que a prisão só deveria ocorrer após o julgamento definitivo do processo no STJ. Eles alegaram que a decisão do STJ é contrária à Constituição brasileira e que o STF poderia revisar essa homologação.

Essa situação coloca Robinho em uma posição delicada, já que ele corre o risco de ser preso a qualquer momento para cumprir a pena estabelecida pela justiça italiana. O caso ainda está em andamento e novos desdobramentos podem surgir conforme a defesa do ex-jogador busca reverter a decisão do STJ. Acompanharemos de perto para trazer as últimas atualizações sobre esse caso.

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