
Professora da USP pede desculpas por comparar greve de estudantes ao Holocausto
Uma professora e diretora da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo, pediu desculpas após comparar a greve organizada por estudantes ao Holocausto. A associação foi considerada “infeliz e infundada” pelos alunos, que decidiram paralisar as atividades no último dia 7.
O que aconteceu
Professora reconheceu que escolha de palavras foi ‘inadequada’. Em nota publicada no site da FMUSP, Eloisa Dutra Silva de Oliveira Bonfá disse que não teve a intenção de estabelecer uma comparação direta entre a greve estudantil e “eventos históricos de grande dor e sofrimento”. “Reconheço a necessidade de esclarecer uma menção feita por mim em um recente encontro com alunos”, afirmou.
Docente condenou, porém, o ‘desrespeito’ e a ‘agressividade’. “O objetivo de minha fala era refletir sobre a importância da memória e do respeito mútuo dentro de nosso ambiente acadêmico, enfatizando que comportamentos marcados por desrespeito e agressividade devem ficar registrados para que não mais se repitam dentro do ambiente acadêmico”, completou Bonfá.
