Pressão sobre a economia: dólar fecha em queda após governo falar em revisão de gastos
No cenário econômico atual, a oscilação do dólar é um termômetro importante para medir a confiança dos investidores e a estabilidade financeira do país. Nesta quinta-feira (13), a moeda americana fechou em queda, trazendo alívio para o mercado após dias de incerteza e volatilidade.
A notícia positiva veio após integrantes do governo sinalizarem uma possível revisão de gastos e expressarem confiança no trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na véspera, o dólar havia disparado diante da preocupação com a condução fiscal e da percepção de fragilidade do ministro após derrotas no Congresso.
Em Brasília, ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, Haddad enfatizou a importância de acelerar o debate sobre a agenda de corte de gastos para o Orçamento de 2025. Enquanto no Rio, o vice-presidente Geraldo Alckmin reafirmou o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal. Já em solo internacional, Lula elogiou Haddad como um gestor extraordinário, durante sua visita à Suíça.
A pressão sobre a economia vinha se intensificando ao longo da semana devido a diversos desgastes políticos, incluindo a queda da medida provisória do PIS/Cofins, falas do presidente sem indícios de cortes de gastos, a suspensão de uma licitação e o indiciamento do ministro das Comunicações.
O contexto atual
O episódio desta sexta-feira (14) do programa Café da Manhã aborda justamente a pressão sobre a área fiscal do governo Lula e destaca a atuação de Fernando Haddad. A repórter Idiana Tomazelli, da Folha, faz uma análise sobre o impacto das recentes derrotas do ministro da Fazenda, esclarece o debate em torno dos cortes de gastos e explora como isso influencia a pauta econômica do Planalto.
O Café da Manhã é disponibilizado de segunda a sexta-feira, sempre nas primeiras horas do dia. O programa é apresentado por Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes e Lucas Monteiro. A edição de som fica a cargo de Thomé Granemann.
