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Execução de condenado por hipóxia de nitrogênio é confirmada pela governadora do Alabama em tempo recorde de 25 minutos.






Execução por hipóxia de nitrogênio: entenda o caso

O processo durou 25 minutos, relatou à BBC um jornalista que testemunhou a execução.

A governadora do Alabama, Kay Ivey, confirmou a morte de Kenneth Smith por volta das 23h25 (02h25 em Brasília). “Depois de mais de 30 anos e tentativa após tentativa de manipular o sistema, o Sr. Smith respondeu por seus crimes horrendos”.

O que é e como funciona a hipóxia por nitrogênio?

Morte por falta de oxigênio. A execução da hipóxia por nitrogênio causaria a morte ao forçar o condenado a respirar nitrogênio puro. Desta maneira, ele seria privado do oxigênio necessário para manter suas funções corporais.

Nas câmaras de gás usadas em execuções anteriores pelos estados norte-americanos e nos campos de concentração nazistas, gases venenosos como o cianeto de hidrogênio eram usados para matar. O nitrogênio, no entanto, não é venenoso.

O nitrogênio, inclusive, compõe cerca de 78% do ar respirável. No método proposto pelo Alabama, que os parlamentares aprovaram em 2018, o objetivo é justamente remover o oxigênio que está sendo inalado pela pessoa condenada.


Em uma execução realizada pelo governo do Alabama, nos Estados Unidos, um condenado foi submetido à hipóxia por nitrogênio. O processo durou 25 minutos e foi relatado à BBC por um jornalista que testemunhou a execução.

Segundo a governadora do Alabama, Kay Ivey, Kenneth Smith teve sua morte confirmada por volta das 23h25 (02h25 em Brasília). Ela afirmou que, após mais de 30 anos e diversas tentativas de manipular o sistema, o Sr. Smith finalmente respondeu por seus crimes horrendos.

A hipóxia por nitrogênio é um método de execução que causa a morte ao forçar o condenado a respirar nitrogênio puro, privando-o do oxigênio necessário para manter suas funções corporais. Diferentemente das câmaras de gás usadas em execuções anteriores, que utilizavam gases venenosos como o cianeto de hidrogênio, o nitrogênio não é venenoso e compõe cerca de 78% do ar respirável.

O método proposto pelo Alabama, aprovado pelos parlamentares em 2018, tem como objetivo remover o oxigênio que está sendo inalado pela pessoa condenada, causando sua morte por asfixia.


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