
Deputado delegado Alexandre Ramagem não prestará depoimento
Na manhã desta quinta-feira, o deputado delegado Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que o investiga por suspeita de espionar autoridades e usar a Abin para proteger os filhos do presidente Jair Bolsonaro.
A defesa de Ramagem informou que ele não irá prestar depoimento por enquanto, alegando que só comparecerá quando tiver acesso ao material obtido pela PF. A assessoria de imprensa do deputado deixou claro que, enquanto isso não ocorrer, a orientação é não responder as perguntas dos agentes de segurança.
Segundo informações, a PF apura possível uso indevido de informações privilegiadas por parte de Ramagem, o que tem gerado grande repercussão na esfera política do país.
O caso Ramagem: o que se sabe até agora
De acordo com as investigações, a PF tem indícios de que o deputado delegado Alexandre Ramagem utilizou a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para favorecer os interesses dos filhos do presidente, em um suposto esquema de espionagem ilegal.
A operação da PF visa esclarecer a participação de Ramagem nesse contexto, levantando suspeitas sobre sua conduta no exercício do cargo público. A suspeita é de que o deputado teria se utilizado de informações sigilosas para proteger pessoas ligadas ao governo, o que feriria os princípios da ética e transparência na administração pública.
O posicionamento do deputado e as próximas etapas
Ramagem, por meio de sua defesa, afirmou que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos, desde que tenha acesso ao material probatório que envolve as acusações contra si. Enquanto isso não ocorre, a orientação é de não prestar depoimento.
As próximas etapas do processo incluem a análise do material obtido pela PF, a realização de diligências e o possível depoimento do deputado delegado Alexandre Ramagem, caso sejam reunidas as condições exigidas por sua defesa.