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Empresário de agronegócio de Mato Grosso do Sul tem relação estreita com a política e almeja carreira política no futuro




Artigo sobre novela “Terra e Paixão”

A novela “Terra e Paixão”, escrita por Walcyr Carrasco, reproduz uma narrativa comum às tramas rurais exibidas pela Rede Globo

O roteiro cria uma dualidade entre dois personagens ideais do campo brasileiro. De um lado, o latifundiário Antônio La Selva, um homem violento, inescrupuloso e símbolo do atraso, vivido por Tony Ramos. De outro, seu filho Caio, interpretado por Cauã Raymond, como um empresário consciente, uma visão idealizada do agronegócio moderno.

Fazenda Annalu aderiu à campanha “nacionalista” de Tereza Cristina. (Foto: Reprodução/Instagram)

Em determinado ponto da novela, os dois personagens discutem sobre o apoio de La Selva a políticos sul-mato-grossenses, com o propósito de livrá-lo de quaisquer acusações. Nos últimos capítulos, o tema novamente volta à tona, com o fazendeiro sendo liberado da cadeia após acionar seus contatos em Brasília.

Na vida real, os donos do imóvel onde foi gravada “Terra e Paixão” também nutrem uma relação de proximidade com a política. Em uma série de reportagens, De Olho nos Ruralistas revelou o histórico de violações ambientais da Fazenda Annalu, que vai do desmatamento e criação de gado em área de Reserva Legal ao desvio do curso de um afluente do Rio Dourados para atender um megaprojeto de piscicultura de tilápias. A série detalha a dimensão do império agropecuário erigido pela família Rocha, para além da propriedade que inspirou a La Selva da novela.


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