Dólar reverte alta e encerra em baixa, enquanto bolsa se recupera impulsionada pela valorização do minério de ferro.

O dólar teve um dia de altos e baixos, iniciando a jornada ultrapassando a marca dos R$ 5, mas encerrando em queda, refletindo o alívio nos mercados externos e a venda de divisas. A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 4,955, com uma queda de R$ 0,028 (-0,66%). Apesar do recuo, o dólar acumula uma alta de 2,14% em 2023, e nos últimos 11 dias registrou um aumento de 2,02%.

Por outro lado, a bolsa de valores teve uma recuperação, subindo mais de 1% e fechando aos 128.263 pontos, impulsionada pela valorização do minério de ferro no mercado internacional. As ações de mineradoras puxaram o índice Ibovespa da B3 para cima, após uma queda na véspera. Na segunda-feira, o dólar chegou perto de atingir R$ 5, devido às preocupações do mercado financeiro com os possíveis impactos da nova política industrial sobre as contas públicas. No entanto, nesta terça-feira, a situação foi revertida pelo cenário mais favorável no mercado internacional e pela venda da moeda norte-americana por investidores em busca de lucros.

A expectativa em relação ao início da redução dos juros nos Estados Unidos também afetou o comportamento do dólar e da bolsa de valores. As preocupações com a inflação ao consumidor e o mercado de trabalho nos EUA diminuíram as chances de que o Federal Reserve (Fed) comece a reduzir os juros em março, o que impactou positivamente nos mercados.

Em resumo, o dia foi de volatilidade, mas com um viés mais positivo para o mercado de ações e de câmbio. A valorização do minério de ferro impulsionou a recuperação da bolsa, enquanto as expectativas em relação à política monetária nos EUA influenciaram o comportamento do dólar. A situação permanece incerta, sujeita a oscilações relacionadas a eventos internacionais e decisões de política econômica.