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Ataque de Gaza mata 24 soldados de Israel, primeiro-ministro promete vitória absoluta na guerra.

Na manhã desta terça-feira (23), as Forças Armadas de Israel anunciaram que 24 soldados israelenses foram mortos em Gaza, marcando o pior dia de perdas para o país nessa operação. Nesse mesmo dia, as forças militares afirmaram ter cercado a principal cidade do sul de Gaza e ter matado dezenas de combatentes palestinos em um grande ataque terrestre.

O porta-voz militar, contra-almirante Daniel Hagari, revelou que 21 soldados foram mortos quando dois prédios previamente minados para demolição explodiram após militantes disparem contra um tanque próximo. Além disso, três soldados também foram mortos em um ataque separado no sul de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lamentou as mortes e afirmou que aquele foi um dos dias mais difíceis desde o início da guerra. Ele reforçou o compromisso do país em continuar lutando até a vitória absoluta.

As mortes ocorreram durante um ataque das Forças de Defesa de Israel (IDF) na cidade de Khan Younis, no sul do enclave de Gaza. De acordo com as informações divulgadas pelos militares, a cidade é agora a principal base do Hamas, o grupo islâmico que governa Gaza.

Os habitantes de Gaza relataram que as forças israelenses têm bloqueado e invadido hospitais, deixando os feridos e mortos fora do alcance das equipes de resgate. Segundo eles, os corpos estavam sendo enterrados no terreno do principal hospital de Khan Younis, Nasser, pois não era seguro sair para chegar ao cemitério. Outros hospitais também foram alvo de invasão por parte das tropas israelenses, o que dificultou ainda mais o atendimento médico.

Enquanto isso, em meio às tensões, as autoridades palestinas afirmaram que já foram confirmadas 25.490 mortes em Gaza desde o início do conflito. Além disso, quase todos os 2,3 milhões de habitantes do enclave perderam suas casas e agora estão encurralados em pequenas cidades ao norte e ao sul de Khan Younis, com falta de alimentos, remédios e água potável.

O Hamas, por sua vez, prometeu continuar resistindo e fazer de Gaza um cemitério para a ocupação israelense. O grupo islâmico jurou destruir Israel e enviou combatentes por meio da cerca da fronteira israelense, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de aproximadamente 250 reféns, metade dos quais permanecem em Gaza.

Com o cenário de destruição e tensões crescentes, a comunidade internacional segue atenta e preocupada com o desenrolar desse conflito, que evidencia a crise humanitária enfrentada pela população de Gaza. As autoridades israelenses e palestinas continuam buscando uma solução para encerrar o conflito e restabelecer a paz na região.

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